terça-feira, 4 de junho de 2013

VIAGEM AO X ENCONTRO NACIONAL DO CLUBE DA XT600

Chegamos dia 18 de maio com muito frio, mas felizes. Missão cumprida.  Foram 30 dias muito felizes juntos com nossos amigos Gilmar Assafrão e Juvenal Paraíba ambos do Rio de Janeiro e o amigo Tião que se incorporou ao grupo a partir de Jijoca.
Sai de casa no dia 19 de abril às 06 horas rumo ao aeroporto internacional Salgado Filho em Porto Alegre. A Liliane e a Manja já haviam saído as 2.00 hs. Encontramo-nos no aeroporto no horário combinado. A Lili voou rumo a Los Angeles nos EUA e eu continuei a viagem agora com a companhia da Manja rumo ao Rio de Janeiro para nos encontrar com os Amigos Alfredo e Silvia e depois de uma brevê visita e matar a saudade desses amigos saímos para nos encontrar com os amigos Gil e Juvenal para seguirmos viagem rumo a Jijoca objetivo final, pois lá aconteceria o X ENCONTRO NACIONAL DO CLUB DA XT600.
Saímos do aeroporto dentro do horário, mas, a viagem não rendia, pois nossos corações estavam dentro do avião rumando para EUA.
No primeiro dia de viagem foi assim, coração apertado, viagem rendendo pouco, tudo travado e no fim do dia estávamos em Itapema SC e ali resolvemos ficar. Conseguimos um hotel muito bom, banho, passeamos um pouco e fomos dormir, afinal estávamos apenas no primeiro dia de viagem.
Dia seguinte. Segundo dia de viagem começou cedo bem do estilo que eu e a Manja gostamos. Agora mais disposto, fomos para estrada. Rodamos em torno de duas horas e encontramos dois casais em duas Super Ténéré 1200, rumo a Ilha do Mel no Paraná. Convidaram-nos para irmos junto, mas, foi só nos primeiros quilômetros o ritmos de viagem deles era muito forte e por isso eu e a Manja resolvemos continuar no nossa afinal estávamos só iniciando nossa viagem. Mais um dia, desta vez mais tranquilo e já quase em ritmo de viagem. A viagem estava rendendo bem embora não tanto quanto esperávamos, por conta de muitos pardais (radares), mas, conseguimos avanças até o litoral paulista. Tínhamos decidido ir pela estrada Rio Santos o Gil e o Alfredo nos aconselharam, porque as paisagens são muito lindas e tivemos a sorte de pegar uns dias maravilhosos, que tornaram essas paisagens fantásticas. Nesse segundo dia, por conta dessas paisagens resolvemos parar em Remanso na Pousada Banana Azul. Lugar maravilhoso, proprietários atenciosos. Dia seguinte saímos bem sedo e lá estava o casal de proprietários para se despedirem de nós. Saímos porque tínhamos que continuar viagem e lá ficaram mais dois amigos.
Agora rumo a Parati no estado do Rj, lá estavam a nossa espera Alfredo e Silvia, vinham de um encontro de motos no interior do Rio. A paisagem continuava cada vez mais linda. Passamos por lugares fantásticos. Eu que gosto de pesca ficava ansioso de ver tanta gente esperando barco para irem ao mar, era domingo e isso tornava o dia mais bonito, pessoas passeavam, outras corriam outras andavam de bicicleta. Conforme o previsto chegamos a Parati no meio da manhã, embora poderíamos ter chegado mais cedo, mas com aquela beleza nosso ritmos de viagem era lento, mas, como agente anda sedo tudo deu certo. Entramos em Parati, fizemos contato com Alfredo e ele nos deu as coordenadas de onde estava. Lá fomos nós e encima da ponte que divindade a cidade estava ele e a Silvia a nossa espera. Foi muito legal, afinal fazia muito tempo que não nos víamos. Eles nos mostraram a cidade e depois de um belo almoço, deixamos Parati com a promessa de na volta nos hospedarmos lá.
Rumamos para Miguel Pereira Rj onde eles moram. Fomos até angra dos Reis e lá pegamos a Rj 155 rumo a casa deles. Paisagem de tirar o folego, estrada feita por escravos, tuneis cavados na pedra por eles, coisas inacreditáveis. Bom quando chegamos a Miguel pereira, eu falei para que já poderia dar volta, a viagem já tinha valido a pena.
Jantamos com o Alfredo e a Silvia, conhecemos o filho deles, Tiago. Dormimos na casa deles e com isso mais um dia maravilhoso. E a viagem esta só em seu terceiro dia.
Quarto dia. Saímos cedo da casa do Alfredo rumo à casa do Gil, mas, antes estava previsto uma passagem por Petrópolis para visitarmos o Museu imperial, hotel Quitandinha casa de Santos Dumont, mas devido a estrada ser muito bonita nos atrasamos com paradas para tirar fotos e por esta razão quando chegássemos já estaria tudo fechado. Resolvemos ir direto para casa do Gil e mais uma bela surpresa no caminho. Encontramos uns carros da Stock Car. fazendo uma seção de fotos em um mirante perto de Cherem RJ. Para quem é apaixonado por automobilismo como eu foi maravilhoso ver um carro de competição de perto, poder tocar e de bonos tinha um dos carros era do Serra nome na porta D.Serra. É simplesmente maravilhoso. Pronto, mais um dia belíssimo, além é claro, de encontrar o Gil, Joãozinho e Simone. Almoçamos juntos e na tarde Alfredo e Silvia foram embora e nós passamos o resto da tarde descansando matando a saudade e falando é claro sobre a viagem que iria se iniciar no dia seguinte.
Pronto chegou a manhã de 23 de abril, mais rápido que imaginávamos. Levantamos bem sedo e logo chegou o nosso amigo Juvenal Paraíba o outro componente de nossa expedição. Café tomado, fotos de saída, despedidas e lá fomos nós para a estrada. Eu e a Manja embora estando três dias na estrada não estávamos em ritmo de viagem, pois vínhamos passeando ou seja parando para fotos, proseando com pessoas que encontrávamos mas não demorou muito para entrarmos no ritmo, embora na manhã do primeiro dia também foi demorado porque a região que saímos é muito bonita, paramos varias vezes para fotos. Como passar pelo Dedo de Deus sem uma foto? Na primeira abastecida encontramos dois argentinos que estavam vindos do litoral baiano e nos deram a noticia que na Baia chovia muito e por esta razão estavam antecipando a volta. Não nos preocupamos muito com a notícia, porque iriamos pelo centro do país e por esta razão não passaríamos pela região da chuva, ou seja, pelo litoral que só iriamos passar daí a três semanas e já não teria mais chuvas. O dia terminou em Teófilo Otoni em Minas Gerais. Apesar de ser o primeiro dia estava tudo dentro do previsto.
Dia seguinte levantamos sedo. Levantar cedo foi uma característica muito legal de nossa expedição pegar a estrada bem sedo, faz com que a viagem renda bastante e sobre tempo para passear nas cidades que se chega além de pela manhã ser menos calor. Foi um dia muito produtivo, pois, rodamos bastante e sem estresse, com muitas paradas para descanso, fotos. Paramos na divisa de Minas Gerais com a Baia para tirar fotos, quando parou um grupo de triciclos que estavam indo para um encontro em São Paulo. Depois de uma pequena pausa, troca de informações seguimos nossa viagem e encerramos o dia em Mucugê na Baia. Uma cidade pequena, turística por esta razão, não tivemos dificuldades de encontrar pousada de boa qualidade e de preço bem acessível. Depois de um passeio e Jantarmos muito bem como em toda viagem fomos para a pousada.
Em Mucugê foi uma parada só para dormir e por esta razão saímos de manhã bem sedo rumo a Lençóis na Baia.  
Em Lençóis visitamos o morro do Pai Inácio, muito difícil de subir, mas, uma paisagem compensadora. Muito bonito de verdade. Quando voltávamos pra cidade em uma esquina um menino ficou louco pela moto, eu parei ao lado dele e comecei a prosear, mas, qual foi minha surpresa. Ele me olhou e me falou: - O HOMI SUA LINGUA É SURDA. Eu achei formidável. Claro ele achou estranho à maneira que nós aqui do sul falamos e por esta razão ele não intendia e aí era mesma coisa que não escutar.
De Lençóis na Baia fomos para Petrolina em Pernambuco. Também foi um dia de deslocamento. Petrolina que é uma cidade bastante grande tem como ponto turístico o Bodódromo, lá é o ponto de encontro da cidade. Tem de tudo que se possa imaginar referente a iguarias da região. Tem desde peixes exóticos até é claro vários pratos com carne de bode. Apesar do cansaço dormimos tarde, mas, no outro dia sedo estávamos na estrada rumo á Salgueiro também em Pernambuco.
Em Salgueiro o objetivo era fazer uma visita rápida ao amigo Wellington conhecido no clube da XT600 por Boitatá (Lá eles tem o costume de adotar nomes das lendas) pessoal fantástico tanto ele quanto sua esposa Nina. Fez um churrasco característico da região CABRITA NO VARAL. Esse churrasco é feito da seguinte maneira: Se pega a carne de cabrita e deixa-se em um varal já com os temperos e depois de um determinado tempo vai para o fogo em tirinhas. Muito bom mesmo. O Interessante foi que nós nem tínhamos comido a tal de cabrita e ele já estava ligando para um amigo no interior para que fizesse uma galinha caipira e um peixe que estávamos indo pra lá para comer. E assim foi. Levou-nos para conhecermos a realidade da seca e almoçar depois de termos almoçado. É mole? Esse é o povo nordestino. Depois de muito passear voltamos de tarde pra casa dele e não demorou muito para que o telefone de Wellington tocasse alguém reclamando que ele não tinha levado os visitantes na casa de um dos amigos para nos conhecer. Mais um dia fantástico e nós fazendo valer nosso slogan viajando e fazendo amigos.
Saímos da casa de Wellington bem sedo com a promessa que se realizou de nos encontrar em Jijoca. Fomos para Crato também em Pernambuco, lá estava a nossa espera meu Amigo Paulo Maier pessoa que me é muito cara desde o tempo que eu plantava sementes ele foi meu responsável técnico. Esse dia não foi só deslocamento. Pois por recomendação do próprio Paulo quando passássemos por Exu deveríamos visitar o museu de Luiz Gonzaga um dos ídolos nacionais. É um lugar muito bonito, lá nosso amigo Gil só falava no Marquinhos um amigo dele que tem como ídolo Luiz Gonzaga. Depois de comprar algumas lembranças continuamos rumo a Crato.
Ao chegarmos a Crato ligamos para o Paulo e em pouco tempo ele estava no local de encontro para nos buscar para a casa dele.  Depois de muito tempo sem vê-lo foi muito bom passar um domingo com ele e sua família. Paulo nos levou para conhecer a estatua do Padre Cícero em Juazeiro, foi uma tarde de domingo maravilhosa. O difícil foi nos despedir na segunda-feira, mas, como dizia meu Pai. Temos que ir para poder voltar. E vamos voltar sim.
De Crato fomos para Fortaleza e lá estava mais um amigo a nossa espera o Leno. Também foi muito bom vê-lo. Leno foi nos buscar na entrada da cidade e nos levou para o hotel que ele já tinha reservado para nós. Mostrou-nos parte da cidade, levou óleo para que eu trocasse na moto, foi buscar as esposas de Gil e Juvenal no aeroporto e foi jantar conosco. Leno foi fantástico conosco e esse carinho todo faz muito bem, afinal vimos na pratica que somos queridos não só com palavras, sentimos que não estamos por aqui só de passagem que algum rastinho ira ficar. Para completar. Estávamos almoçando em um restaurante e chegou um grupo da Baia e nele estava o amigo Boybaiano, que esteve em nossa casa por ocasião de uma viagem para Argentina Puxa! Esses últimos dias tem sido maravilhosos. Haja coração.
De Fortaleza fomos para Jericoacoara objetivo final de nossa viagem, lá foi onde aconteceu o X ENCONTRO NACIONAL DO CLUBE DA XT 600. O encontro foi maravilhoso, encontramos muitos amigos fizemos outros. Esse encontro teve uma característica diferente, foi feito como os primeiros. Não teve inscrição, não teve venda de camisetas, ou seja, ninguém foi obrigado a comprar nada. Não teve nenhuma característica comercial embora agente reconheçamos que para se fazer um encontro dessa envergadura se tem muitas despesas e temos que ter tempo.
Durante os três dias de encontro fizemos vários passeios, ás praias, as dunas e ao interior. Lugares maravilhosos que se agente for tentar descrever não conseguira, pois, são lugares para se sentir, viver, viver a paisagem. Revimos amigos como o Boybaiano que a muito não o víamos. Foi um encontro inesquecível.
De Jijoca CE. começou no dia 05 de maio nosso retorno. Agora nosso grupo tem mais um integrante. Tião de São Lourenço em Minas Gerais resolveu nos fazer companhia na volta. Foi muito legal tê-lo como companhia. Saímos de Jijoca e rumamos para Canoa quebrada. Em Canoa Quebrada ficamos um dia aproveitando a praia. O lugar é maravilhoso e uma praia de águas limpas e quentes.
Saímos de Canoa Quebrada e fomos para Natal. Também uma praia lindíssima. Em Natal ficamos um dia, claro que foi pouco, mas, curtimos bastante. Comemos peixes maravilhosos e proseamos bastante. Foi uma parada maravilhosa.
De Natal fomos para Porto de Galinhas. Praia maravilhosa como todo litoral. La pegamos um temporal muito forte. Estávamos passeando na praia quando aconteceu um forte temporal ao voltamos para a pousada à surpresa. Nossas roupas todas molhadas, coisa que não aconteceu quando pegamos chuva na estrada. O telhado do quarto não suportou tanta chuva. Até o gps foi molhado. Mas no final tudo deu certo.
  DE Porto de Galinhas fomos para Itaporanga D´ajuda Paraíba. Viagem tranquila tudo dentro do previsto.
De Itaporanga rumamos para Itabuna na BA. Na Baía pegamos muita chuva. Já havíamos falado com uns argentinos que estavam voltando porque chovia muito naquela região, pensamos que quando andássemos por lá já teria mudado a situação, mas, para a felicidade de alguns ainda chovia. Resolvemos mudar os planos e ir direto para o Rio de Janeiro e aí só nos deslocamos rumo ao Rio. Valeu, foram paisagens maravilhosas. Vimos o Monte Pascoal lugar lindíssimo. Foi um pouco demorado nessa região devido a muitas fotos. Parávamos seguido para admirar a paisagem e registrar tudo. Lugares diferentes do que estamos acostumados aqui nos sul.
De Itabuna BA. fomos para Ibiraçu no Espirito Santo e de lá para Duque de Caxias casa do Gil.
Na casa do Gil descansamos por mais um dia, ou seja, não viajamos, mas, o Gil nos levou para conhecer Petrópolis. Lá visitamos o famoso hotel Quitandinha, museu Santo Dumont que é na casa onde ele morava e o Museu Imperial. São lugares maravilhosos que todo brasileiro deveria um dia visitar. Gil, mais uma vez muito obrigado. Esse dia foi maravilhoso, pois para fechar com chave de ouro almoçamos com o Alfredo. Foi um dia dessa viagem para não esquecer mais entre tantos que vivemos.
Dia 15 de maio saímos de Duque de Caxias para Parati. Resolvemos ficar lá por mais um dia. O lugar é maravilhoso e tínhamos feito uma visita rápida com o Alfredo e a Silvia, por, esta razão resolvemos ficar mais um dia e como não poderia deixar de ser. Lá conhecemos mais pessoas e fizemos novos amigos.
De Parati foi um deslocamento direto para casa, claro que tem muitos lugares para se conhecer, mas, de lá até o Paraná pegamos chuva forte e resolvemos vir direto. Dormimos na divisa de São Paulo com Paraná, porque chovia muito e o bom senso nos disse para parar. Saímos bem cedo até Araranguá em Stª Catarina. Lá resolvemos ficar porque estava muito frio e foi uma decisão muito acertada. Levantamos cedo e de lá direto para casa onde chegamos cedinho da tarde 14.30. Como dizia meu velho e AMIGO PAI. Viajar, sair é bom, mas, poder retornar, ter para onde voltar é melhor e sempre voltamos diferentes. Voltamos maiores.
Foi uma viagem maravilhosa. Como todas tem sido até hoje. Claro que cada uma tem suas características, cada uma é uma viagem diferente e para nós essa foi especial porque há tempos tínhamos vontade de viajar com o Gil e a Simone. Desta vez não deu para a Simone, mas, em outra ocasião dará. Agora falta uma viagem com nosso amigo Alfredo, mas, se DEUS quiser isso vai acontecer.
Foi mais uma viagem linda, curtimos muito, aproveitamos de verdade, rimos bastante, nunca ouve uma cara feia se quer. Todos levantavam pela manhã alegres e brincando. Fizemos valer nosso slogan SERRA E MANJA VIAJANDO E FAZENDO AMIGOS.  Resta-me agradecer mais uma vez ao Gil, Juvenal ao Tião que se integrou ao grupo a partir de Jijoca e claro á Manja. Foi mais uma viagem que entrou em minha história.

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